17 fevereiro, 2011

O MAL Por Miguel Poiares Maduro

Este artigo sobre o Mal publicado pelo DN em 4 Maio 2005, mostra-nos que a probabilidade humana de seguir o caminho do Mal, tanto pode ser por ausência de capacidade de juízo crítico e auto reflexão individual (a meu ver, muito ligada à educação e formação familiar) ou que a maior parte do mal é feito por pessoas que nunca se decidem se querem praticar o Mal ou o Bem (a meu ver também muito ligada à educação e formação que recebemos).

Não sendo por estas duas causas, resta aquela que é mais vulgar ser utilizada por nós, humanos, para nos libertarmos da culpa individual e inconsciente intrínseca ao ser humano: "são malucos" "falta-lhe um parafuso" "não é nada comigo" "eu não sou assim".

Mas quantas vezes, mesmo com boa formação, praticamos o Mal por não fazer-mos um juízo crítico da situação. Depois fazer o Mal "puxa" o Mal, mas a verdade é que fazer o Bem também "puxa" o Bem. Só que é mais fácil sermos arrastados pelo pequeno Mal no momento de decidir. Depois o pequeno Mal evolui para o grande Mal. É nesse momento que o juízo crítico nos pode levar ao Bem. Quando isso acontece, a satisfação interior é superior aquela que teríamos ou não se decidíssemos pelo Mal e esse juízo crítico e essa decisão arrasta-nos pelo caminho de pequenos Bem e de grandes Bem.

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