12 julho, 2011

A QUESTÃO DAS AGENCIAS DE RATING E AS DECISÕES POLÍTICAS EUROPEIAS


Na analise desta questão temos de partir de um princípio básico: Moodys teve razão quando baixou do Rating da república portuguesa.

A degradação do nosso défice nos últimos anos, suportados negativamente pelos nossos governantes com informações erradas sobre a realidade do mesmo através de relatórios falsos,  levava inevitavelmente a uma falta de confiança das referidas agencias.

O facto de a transparência das mesmas não ser visível. O facto de os critérios de avaliação não serem os mesmos quando analisam os Estados Unidos e a Europa, não põe em causa a correcta avaliação que fazem da potencial capacidade do Estado Português de cumprir com os seus pagamentos.

Os factos são que os investidores, esses seres anónimos, que ao minuto compram e vendem nos mercados, baseiam-se nessas analises para as suas decisões de analise de risco provocando inevitavelmente a exigência  de juros mais altos na compra de divida de países como o nosso.

Porque razão é que estando vários Estados americanos em situação pior que países europeus, o Rating que é dado a esses estados é superior aos países europeus ?

O facto é que os grandes acionistas destas empresas são grandes conglomerados financeiros americanos e a médio prazo um enfraquecimento da Europa poderá dar tempo a uma recuperação dos EUA. No entretanto, os investidores vão conseguindo realizar mais valias muito significativas, não só nos juros que cobram mas também na compra de participações em empresas europeias que se desvalorizam devido a baixa de Rating das agencias.

O mundo está num mercado financeiro global e cada vez mais se nota o poder dos grupos financeiros à escala mundial, sobre as decisões políticas dos estados.

Neste contexto parece-me aceitável dizer que o mundo se encontra numa nova espécie de guerra. Guerra essa que numa primeira fase é travada entre duas economias com moedas fortes (dólar e euro), para numa segunda fase, ver quem sobrevive face à economia emergente com uma futura moeda forte (China com o yuan).


Em paralelo com esta primeira fase, vemos infelizmente, na Europa, uma guerra regional onde os países mais fortes como a Alemanha e França, tentam liderar os mais fracos no interior de uma União Europeia, onde em vez de se decidir a favor da União, se decide mal ou muitas vezes não se decide.

Se na história as guerras eram decididas pelos políticos, agora são decididas directamente por quem tem o poder financeiro. Os políticos são ultrapassados por estes. Mas na história houve sempre políticos que sobressaíram e conseguiram consensos fosse com guerras ou tratados. Richelieu com a sua Raison D´Etat, Meternich com o seu sistema pós Congresso de Viena 1815, Bismark, Wilson com os seus 14 pontos no pós 1ª Guerra Mundial, Kohl com a unificação da Alemanha etc.

Políticos de craveira como os referidos, infelizmente não aparecem para liderar uma nova ordem mundial.

Chegou a altura da Europa mudar o paradigma e o status quo que vigora desde a 2ª guerra mundial e mais concretamente depois das decisões tomadas depois dos crash de 1929. O Euro é apesar de tudo uma das moedas mais forte do mundo. A unidade da Europa tem de ser uma realidade, mesmo que para isso os países percam alguma da sua soberania seja através da emissão de euro bonds, seja através de empréstimos directos aos estados seja inicialmente através da existência de um ministro de finanças europeu.

O caminho a longo prazo para uma Europa Federal é o caminho correcto se não quisermos destruir tudo o que se conseguiu até agora. Mas num mundo globalizado como o nosso, torna-se imprescindível a preponderância dos políticos sobre os financeiros que regule a especulação nos mercados e com consensos políticos se caminhe para uma sociedade mundial mais justa e solidária.

Nos os portugueses, só temos que ir fazendo o trabalho de casa e contribuir com o nosso pequeno peso nas decisões europeias. Mas as grandes decisões, essas,  não estão na nossa mão. 

18 abril, 2011

Comparação Governos PS e PSD - Dívida Pública

É importante dar a conhecer ao povo português a verdade sobre quem nos levou à situação actual de quase bancarrota.

A Campanha bem orquestrada pela Agência de Comunicação de Sócrates (mesma do Obama), quer mostrar que se o PEC 4 não tivesse sido chumbado, não seria necessário solicitar ajuda do FMI e União Europeia. A realidade é que a situação do país já estava de tal maneira insustentável, que o pedido de ajuda era inevitável. A prova está nas recentes declarações de Teixeira dos Santos (Ministro das Finanças), onde ele afirma que Portugal só tem dinheiro até fim de Maio.

Os slides mostram o descalabro das nossas contas públicas em Governos PS e PRINCIPALMENTE nestes últimos 6 anos com Governo Sócrates.









13 abril, 2011

Porquê as 40 perguntas do Passos Coelho agora ?

 Porque ninguem ainda ouviu o Socrates a dizer publicamente que vai formar grupos de trabalho conjuntos com a oposição de técnicos para negociarem como FMI

07 abril, 2011

SOCRATES – AO PRINCÍPIO ESTRANHA-SE DEPOIS ENTRANHA-SE. O perigo da Democracia portuguesa


Foi numa aula de Comunicação Política que este tema influenciou este artigo.

Falava-se da comunicação política nos jornais e revistas em Portugal e da sua importância como influenciadores da opinião pública.

Logicamente falou-se do Expresso, Sol, Económico, revistas como a Sábado a Visão etc. . Mas foi referido um jornal que já não existe desde os anos 80, liderado por Paulo Portas e cujos artigos provocavam a demissão de Ministros.

Fez- se luz no meu espírito à questão que me atormentava relacionada com os 33% de votos no Partido Socialista manifestados nesta última sondagem da Universidade Católica do dia 6 de Abril 2011.

Como é que é possível que:
  • ·      Com um 1º Ministro que mente sistematicamente aos portugueses.
  • ·      Que com as suas mentiras arrastou o País para a quase bancarrota.
  • ·      Com os  repetidos escândalos envolvendo não só pessoas ligadas ao 1º Ministro, mas também ao próprio 1º Ministro.
  • ·      Com a corrupção generalizada e tráfico de influências ao nível dos sectores mais avançados da sociedade.
  • ·      Com os resultados da actuação dos Socialistas nestes últimos 16 anos, com o pequeno interregno de governo do PSD.

Haver gente que ainda vota no Partido Socialista.

A verdade está na deterioração de valores na sociedade portuguesa. Somos um povo que se acomoda às realidades do dia a dia. Fomo-nos habituando a que as mentiras dos nossos governantes são normais na política.

Influenciados pelas boas representações televisivas dos actores das nossas novelas, seguidas por grande parte da nossa população, quando ouvimos um ministro falar na televisão o que ele diz só pode ser verdade, pois uma mentira muitas vezes repetida e mostrando convicção, como é o caso de José Sócrates,  torna-se uma verdade.

Temos sido governados por actores cujo interesse principal é o de convencer a opinião pública dos seus interesses pessoais e partidários, independentemente da própria opinião pública e dos interesses do país.

Esse objectivo, tem sido cada vez mais fácil de atingir porque à medida que as mentiras se tornam verdades, passam a haver mais verdades a suportar mais mentiras e assim entramos numa espiral descendente nos nossos princípios e valores.

 Em pouco tempo em termos históricos, a nossa consciência colectiva como povo no que respeita os valores morais e éticos que suportaram a nossa Nação, quase desapareceram.

 Somos um povo que se deixou adormecer. No tempo do jornal “O Independente”, por muito menos do que se tem passado nestes últimos anos com o governo socialista, muitos ministros tinham caído.

Não consigo descortinar outra razão para ainda haver portugueses que ainda votam no Partido Socialista.

A nossa Democracia está em perigo.


Bernardo Sousa Macedo

13 março, 2011

25 Abril 2011 - Dia Nacional de derrube da Ditadura Socialista de Socrates

Com 4000 assinaturas a aprovação de UM DIA NACIONAL tem de ser feita, de acordo com a Lei, no Plenário da Ass. da Répública. Vamos votar o 25 de Abril 2011 como o Dia Nacional do derrube da Ditadura Socialista de Socrates. Será que resulta ?


Pode ser uma forma de levar à Assembleia da República um pouca da expressão da  vontade popular. Se for aprovada, já que estão "com a mão na massa" aprovam também uma moção de censura.

12 março, 2011

PEC 4 - Socrates sai sempre vencedor

Não há dúvida que este nosso 1º faltando sempre á verdade, e cada vez tendo menos credibilidade, é um malabarista político.

Perante um buraco de milhões, descobertas na auditoria que a Europa fez às nas contas públicas, o Governo estudou durante as últimas semanas um novo PEC. Silenciosamente, sem fugas para os media, e sem negociar a sua aprovação futura com os parceiros sociais, com o Parlamento e sem dar conhecimento ao Presidente da Republica. Tudo isto enquanto nos atirava a todos água para os olhos dizendo que estava tudo a correr bem com a execução do Orçamento aprovado com o PSD, nomeadamente até horas antes do seu anúncio em Bruxelas.

Com isto, e na sequência do discurso "arrasador" para o Governo, na tomada de posse do PR, Socrates cria uma crise política de que para qualquer das soluções sai vencedor.

Se o PR dissolve o Parlamento ou se Socrates se demitir na sequência de não aprovação no Parlamento de algumas das novas medidas, ou de aprovação de uma moção de censura, ele é a vitima que queria salvar Portugal da crise mas não o deixaram.

Se nada acontecer e as medidas forem para a frente, ele ganha mais um braço de ferro com o PR, com o PSD e resto da oposição.

Como é possível termos um Governo que nos continua a esconder a verdade, um 1º Ministro que se comporta como um ditador e não procura honestamente e humildemente apoios para retirar o país deste buraco.

A resposta só pode estar nas palavras realçadas acima. A falta delas no vocabulário português dos nossos governantes nos últimos anos, deram o exemplo para esta aceitação de factos por parte do Povo que lhe deu vitória novamente nas últimas eleições. 

Será que vamos continuar a ser estúpidos nas próximas ?


27 fevereiro, 2011

Kadafi - O Livro Verde - O Feitiço contra o Feiticeiro

Em 1975 (tempos conturbados), pertencia eu á Juventude da Democracia Cristã do Partido da Democracia Cristã (PDC), quando fui enviado a Malta como delegado do Partido a uma  "Mediterranean Youth Conference" a convite da CDU alemã. Representantes de juventudes de partidos europeus estavam representados além de uma delegação da Líbia. Recordo que o golpe de Estado de Kadafi se deu em 1969.

A Conferência não teve resultados positivos no que respeita uma maior aproximação entre os jovens políticos europeus e do Magreb porque o representante Líbio, fazia intervenções sistemáticas e prolongadas ao estilo do seu chefe, com propaganda dos princípios revolucionários da Revolução Líbia.

Pesquisei nos meus baús e encontrei o documento anexo, distribuído aos participantes.

Nele estão resumidos os "Fundamentos da Terceira Teoria Mundial" - o Livro Verde de Kadafi.

Não é para rir. Foi mesmo para levar a sério durante 42 anos e cujas consequências ainda estamos a assistir.

Saliento o resumo final:
A Religião suporta a Moral
O Nacionalismo suporta a paz
O Socialismo suporta a justiça social
e A revolução popular suporta o poder popular.

Nesta última frase podemos concluir face aos recentes acontecimentos, que o feitiço se virou contra o feiticeiro.

18 fevereiro, 2011

Ivory Coast - "Braço de Ferro" Luanda versus International Comunity

Notícias Bloomberg enviadas de meu iPad.

Ivory Coast Banks Remain Closed After Seizure Attempt
Feb. 18 (Bloomberg) -- The Ivory Coast units of at least six banks including Societe Generale SA and BNP Paribas SA remained closed today, even after President Laurent Gbagbo seized the lenders to ensure they continue operating.
The head offices of Societe Generale’s SGBCI, Standard Chartered Plc’s local unit, Paribas’s BICICI, Citigroup’s subsidiary and West African lenders BIAO-Cote d’Ivoire and Banque Atlantique were all shuttered in Abidjan, the commercial capital. Nigeria’s Access Bank Plc said it a statement today that it has also suspended operations in Ivory Coast.
The banks closed this week citing security concerns following a disputed Nov. 28 election that left the country with two rival administrations. Alassane Ouattara is internationally recognized as the winner of the vote, while Gbagbo refuses to cede power, alleging fraud in the parts of the north.
The closure of the banks shows the “willingness of the international community to suffocate Ivory Coast,” Gnonzie Ouattara, minister of communications in Gbagbo’s administration, told reporters today in Abidjan. “These measures are political, not economic.”
Jeffrey French, a London-based spokesman for Citigroup, Laura Schalk, a spokeswoman for Societe Generale in Paris, and Ilias Catsaros, a spokesman for Paris-based BNP Paribas, all declined to comment in e-mails today. Shaun Gamble, a spokesman for Standard Chartered in London, reiterated yesterday’s statement, citing the “challenging operating environment” for the closure.
Gbagbo ordered the seizure of some of the lenders to “preserve jobs and make sure the Ivorians and the economic actors have access to their assets,” Ahoua Don Mello, Gbagbo’s spokesman, said on state-owned television yesterday.
To contact the reporter on this story: Olivier Monnier and Baudelaire Mieu in Abidjan via Accra at ebowers1@bloomberg.net .
To contact the editor responsible for this story: Antony Sguazzin at asguazzin@bloomberg.net .
Find out more about Bloomberg for iPhone: http://m.bloomberg.com/iphone/

17 fevereiro, 2011

O MAL Por Miguel Poiares Maduro

Este artigo sobre o Mal publicado pelo DN em 4 Maio 2005, mostra-nos que a probabilidade humana de seguir o caminho do Mal, tanto pode ser por ausência de capacidade de juízo crítico e auto reflexão individual (a meu ver, muito ligada à educação e formação familiar) ou que a maior parte do mal é feito por pessoas que nunca se decidem se querem praticar o Mal ou o Bem (a meu ver também muito ligada à educação e formação que recebemos).

Não sendo por estas duas causas, resta aquela que é mais vulgar ser utilizada por nós, humanos, para nos libertarmos da culpa individual e inconsciente intrínseca ao ser humano: "são malucos" "falta-lhe um parafuso" "não é nada comigo" "eu não sou assim".

Mas quantas vezes, mesmo com boa formação, praticamos o Mal por não fazer-mos um juízo crítico da situação. Depois fazer o Mal "puxa" o Mal, mas a verdade é que fazer o Bem também "puxa" o Bem. Só que é mais fácil sermos arrastados pelo pequeno Mal no momento de decidir. Depois o pequeno Mal evolui para o grande Mal. É nesse momento que o juízo crítico nos pode levar ao Bem. Quando isso acontece, a satisfação interior é superior aquela que teríamos ou não se decidíssemos pelo Mal e esse juízo crítico e essa decisão arrasta-nos pelo caminho de pequenos Bem e de grandes Bem.

NOTA: Click na Imagem para aumentar e poder ler

15 fevereiro, 2011

A QUEDA DOS REGIMES TOTALITÁRIOS

A queda dos regimes Totalitários dos Países do Bloco de Leste começou em 1956 com a invasão da Hungria pela União Soviética para abafar as manifestações estudantis que aspiravam a maior liberdade, com a Invasão da Checoslováquia em 1968 pelo pacto de Varsóvia para abafar pela força as aspirações de liberdade deste país e desejo de abandonar o referido Pacto, pelos movimentos aspiradores de mais liberdade do Solidariedade nos anos 80 na Polónia, 1º sindicato livre nos Leste Europeu e que chegou a contar com 10 milhões de aderentes, e pela queda do Muro de Berlim em 1989.

Se a intervenção armada para abafar aspirações de liberdade era possível e aconteceu na Europa até á invasão da Checoslováquia, porque é que tal não aconteceu na Polónia nos anos 80?. E porque é que não aconteceu na Tunísia e Egipto este mês de Fevereiro de 2011 ?. E porque é que aconteceria de certeza se as populações Norte Koreanas se manifestassem agora.

A explicação poderá estar na globalização. Esse palavrão que representa a interdependência económica, política e social entre os Estados. A facilidade de obtenção de informação sobre todos os aspectos da vida pública, cultural e económica de qualquer país do Mundo por parte das populações.

Um Estado que possibilite o acesso das suas populações a informação universal disponível na Internet, que possibilite a comunicação instantânea entre pessoas independentemente do pais onde se encontrem, e que sobreviva devido a amplas dependências reciprocas económicas com Estados de outras culturas, não pode abafar pela força amplas manifestações públicas de desejos de liberdade. Seria votado ao ostracismo internacional e por conseguinte um suicídio económico e político.

Na Koreia do Norte, (KN) se manifestações acontecessem, seriam dominadas pela força, com muitos mortos e no resto do mundo ninguém saberia.

Mas porque é que as populações da KN não se manifestam como na Tunisia e no Egipto ?. Porque não tem acesso a redes de comunicação, porque o desenvolvimento económico e cultural é nulo, porque o nível de desemprego não tem o impacto que em países mais desenvolvidos e porque sabem que se o fizerem tem muito fortes possibilidades de morrerem.  Tal poderia ter acontecido na Polónia nos anos 80 com menos probabilidade (houve mortes mas não foi um Tianamen) e na Tunisia e Egipto com muito menos probabilidade.

THE FALL OF TOTALITARIAN REGIMES

The fall of the Totalitarian regimes in Countries from Eastern Europe, began in 1956 with the invasion of Hungary by the Soviet Union to end the student manifestations that aspired to bigger liberty, with the Invasion of the Czechoslovakia in 1968 by the pact of Warsaw to end by force the aspirations of liberty of this country and the desire to abandon the referred Pact, by the movements for more liberty of the Solidarity in the years 80 in the Poland and by the fall of the Berlin Wall in 1989. 

If the armed intervention to end aspirations of liberty was possible and happened in the Europe till the invasion of the Czechoslovakia, why that did not happen in the Poland in the years 80?. And why that did not happen in Tunisia and Egypt this month of February 2011?.  And why that would happen for certain if the North Korean populations would manifested now. 

The explanation can be found in the globalization. The word that represents the economic, political and social interdependence between States, the facility that populations have to obtain information on all aspects of the cultural, public and economic life from any country of the World. 

A State that enables the access of his populations the available universal information in the Internet, that enables the instant communication between people independently where they are, and that survive due to broad economic interdependences with other cultures from other States, cannot stifle by force public manifestations for desires of liberty.  It would be voted to the international ostracism and consequently to a economic and political suicide. 

If in the North Korea (NK) itself manifestations would happen, they would be dominated by force, with many dead people and in the rest of the world nobody would know. 

But why the populations from NK do not go to the streets asking for freedom and change of the regime like in Tunisia and in Egypt?.  Because they do not have access to global Internet, because the economic and cultural development is void, because the level of unemployment does not have the same impact than in more developed countries and because they know that there are strong possibilities that they will be killed.  That could have happened in Poland in the years 80 with less probability (People were killed but it was not like Tiananmen) and also in Tunisia and Egypt but with much less probability. 



14 fevereiro, 2011

Hernani Lopes - Homenagem


Os 3 Slides foram feitos por este economista que nos deixou há pouco tempo, e apresentados numa magistral lição no Programa da SIC de Mário Crespo.

Realço os Valores, Atitude e Padrões de Comportamento, como estando na base da pirâmide para um desenvolvimento económico sustentável de Portugal.

Realço a necessidade de concretização das acções em profundidade no médio e longo prazo para a Europa, Africa e Brasil.

O terceiro slide é auto explicativo e mostra os nossos (não só dos políticos) comportamentos actuais, e os que devemos possuir.

Mais palavras para quê. No fundo parece simples. Mas em 3 slides mostrou como somos, onde estamos e o que devemos fazer para mudar Portugal.




10 fevereiro, 2011

#Egypt near Future near alternatives


#egypt Now there are several alternatives to Egypt in near future:
First Mubarak transfer his power to the Vice President Suleiman.
Second Mubarak nominate the head of Parliament as his replacement and according to Constitution, he will have to appoint elections in  60 days.
Third the military will take over on a Coup Détat.

Regarding the first solution, I do not see a bright future, taking in account that Suleiman is a man of the regime and the protesters do not like his latest positions.

Regarding the second solution, I also do not see a bright future, because it should be according to the Constitution and the Constitution does not allow other parties other then the National Party.

The Third solution is the one that could be accepted by the protesters, if the military would promote elections in the 60 days with several Political Parties.
The new Parliament would create a new Constitution.

The Portuguese Experience in 1974 should be studied. In Portugal the period following the Coup Détat had a lot of disturbances but a new Constitution was voted by the new Parliament in 1976. 

08 fevereiro, 2011

PCP - Moção de Censura

Com esta Moção de Censura e com os fundamentos que a suportam, parece que o PCP não quer a queda do Governo. Com a sua não aprovação, por abstenção ou voto contra do PSD, encosta o PSD ao Governo para depois continuar com os "ataques" a direita como sendo a causa da situação actual. Por outro lado dá indicação de que não ira apoiar uma moção de censura vinda do PSD.
Ao "apoiar" indirectamente o Governo, o PCP mostra que prefere o PS no Governo a uma eventual alternativa Social Democrático Cristã.

02 fevereiro, 2011

EGYPT: THE "WHY NOW"

UNDERSTAND THE WHY NOW IN EGYPT

We have to look the demography in African countries to understand the "why now"

Bellow some numbers of Egypt, UK, Germany and Portugal


Egypt
Age structure
0-14 years: 33% (male 13,308,407/female 12,711,900)
15-64 years: 62.7% (male 25,138,546/female 24,342,230)
65 years and over: 4.3% (male 1,546,774/female 1,818,778) (2010 est.)
Median Age
Total: 24 (2007)
Male: 24 (2007)
Female: 24 (2007)

UK
Age group
Population
 %
Male
Female
0–14
5,560,489
5,293,871
18.0
15–64
20,193,876
19,736,516
66.3
65+
4,027,721
5,458,235
15.7


GERMANY
Age structure
   0–14 years: 13.7% (male 5,768,366/female 5,470,516)
   15–64 years: 66.1% (male 27,707,761/female 26,676,759)
65 years and over: 20.3% (male 7,004,805/female 9,701,551) (2010est.)

PORTUGAL
Estrutura etária
Ano

Estrutura Etária

0-14 anos
15-64 anos
65 ou + anos

2005




Percentagem
16,6%
66,3%
17,1%



When looking at those numbers we see at once that the people on the street will not move until Mubarak step down. In 1968 in France, we know that the times were different, and De Gaule used the army to stop the students on the streets. But now in Egypt the world would not accept it

01 fevereiro, 2011

Egypt next future

Listening to news in Egypt, and without leaders in the people, I think army will step up, remove Mubarak and announce elections.


Mubarak doing a smooth transition, is not a possibility. It never works. In time what happens is the reinforcement of minorities connected with more radicals movements, or soft radical movements as Muslin Brotherhood and the remove of the dictator.

28 janeiro, 2011

EFEITO DOMINO 2

Na sequência do Pensieris anterior, começa a constatar-se a movimentação de grupos islâmicos extremistas junto das populações que espontaneamente se insurgem no mundo árabe contra as os ditadores que os governam. Partidos Islamicos extremistas, ilegalizados pelo poder aparecem a fomentar as manifestações. Populações insatisfeitas, desorganizadas e sem lider, são presa fácil dos extremistas.

Historicamente é o que tem acontecido noutras revoluções. O perigo neste momento é que o Islão não é o ocidente. Por mais desejosos de democracia nos seus países, há sempre um limite que um muçulmano não ultrapassa e que os torna permeáveis a radicalismos se a situação se deteriorar demasiado

16 janeiro, 2011

EFEITO DOMINO

THE DOMINO EFFECT

Tunisia – Algeria – Libia. Is there a domino effect ? is Al Queda Influencing this domino ?

I think the answer is yes to both questions.

There is no dought that the natural needs of freedom, better housing, better live style are the basis of this disturbances in these and other Arab countries, but in this kind of general disturbances in a country, usually there are minority groups that take advantage of these situations independently of the reasons behind them.

More anarchy can produce in the population the acceptance of a leadership opposed of the one in power, and we cannot forget that these are Islamic countries.

We have in the history situations where that happen. Iran is one of them

But nowadays, Al Queda controls Islamic fundamentalists groups in these countries, and this terrorist organisation aimed is to impose sharia in as much countries possible, imposing Islamism in the world.

What can the democratic countries do ? .

Besides this bipolar struggle of values were Christian and democratic countries opposed Islamic and usually non-democratic countries, there is the control of energy sources and the guaranty of supply.

It looks that we, the democratic countries, are afraid to influence these countries to move towards a democracy, afraid to loose the relationship. We prefer to maintain dictators that are on our side and the result is what we see now. We may loose the relationship.