
Neste dia da mãe, aqui vão umas palavras para as minhas amigas mães e filhas:
Estava na praia no fim de semana passado e reparei numa cena comum nesse local. Uma mãe a brincar a beira mar com a filha de cerca de 1 ano.
Hà 3 dias num funeral da mãe de uma minha funcionária, senhora idosa de 90 anos, e enquanto assistia a omilia, nesses momentos em que, estou certo não ser o único a quem isso acontece, a minha mente navega em momentos de reflexão ao som das cadenciadas palavras do padre, veio-me ao pensamento a imagem da outra mãe. Que S. Mateus me desculpe.
Que diferença de sentimentos mãe filha existem entre aqueles dois momentos. No fundo no fundo, nenhuma diferênça. A união mãe filho é universal. Está para além de qualquer atitude consciente, é genético, começa no princípio, no ventre materno, e pela dor da minha colega e pela minha que já passei pela mesma situação, não acaba. Uma amiga rcentemente dizia-me a propósito de nada, que cada vez mais se encontrava a dizer à filha as mesmas palavras que a mãe dela lhe dizia anos atrás e que isso a irritava profundamente. Não há que ir contra o destino. Essas palavras são as mesmas desde o início da humanidade. E se os animais falassem, diriam também as mesmas coisas, os mesmos conselhos. Mãe, não há dúvida, há só uma mas no fundo fundo, todas têm um mesmo sentimento que inexplicavelmente as torna únicas para o seu filho.
Para o filho, a mãe está sempre presente, consciente ou inconscientemente. Eu acredito que mesmo nas situações mais complicadas, a ligação umbilical no início nunca se quebra até ao fim, pois em situações extremas, de vida ou morte, onde conscientemente se pensaria já não existir, ela surge em força e quase sempre da parte da mãe, com sacrificio próprio.
O amor de mãe é realmente qulquer coisa de extraordinário.
Desculpem-me se não consegui expressar tudo o que penso de vocês como mães, hoje não me sinto muito criativo, é que eu nunca fui mãe, só consegui ser filho ... da mãe