Estive há poucos dias em Bruxelas. Foi uma visita curta de fim de semana e cheguei ao Hotel bem situado e perto da Grand Place, já sobre o tarde.
De manhã, quando saí à rua, julguei que me tinha enganado de cidade e de país. Os belgas que vi eram militares bem armados. A população era do médio oriente, escura, as mulheres e raparigas de cabelo tapado numa zona central de Bruxelas. Não estavam a pedir. comportavam-se como uma população normal. Imagino como será nos arredores.
Quando regressei a Lisboa fui almoçar ao Chiado para me sentir europeu e consegui, pois a população, além de portugueses normais, era composta por milhares de estrangeiros que agora constato, veem para cá também para se sentir europeus.
Eu que pensava que o grande boom de turismo foi devido a alteração da lei das rendas de Passos Coelho e dos benefícios fiscais a residentes não habituais e Golden visas, vejo agora que também foi devido a Portugal ser um jardim a beira mar plantado, habitado por portugueses e europeus e de onde os emigrantes do médio oriente querem fugir quando são mandados para cá.
Lá é que eles se sentem bem pois a Europa que eu conhecia à vinte anos, já não é a mesma sendo agora irreversível retornar a ser o que era.
Estando a população portuguesa a decrescer, podíamos criar ainda mais benefícios para os europeus antigos (não os novos) virem para cá viver. Aumentávamos a população com europeus antigos de raizes judaico-cristãs e com valores iguais aos nossos e os outros que a aumentassem com os novos de raiz muçulmana e com valores um grande bocado diferentes dos nossos.
Parece que estou a brincar com coisas sérias. Mas eu levo este problema muito a sério.
Mensagens
