Penso na família longe e na família perto. Nos meus filhos mais novos longe com a mãe e no Bernardo aqui ao lado entusiasmado com o piano que lhe ofereci. Tem um dom para compor no piano que me espanta. Os amigos longe que felizmente não desistem de mim.
Nada a fazer. O sentimentalismo é como o amor. Com o Sol na cara e o concerto do meu primo a aquecer o nosso interior. Se o Sol for uma mulher a combinação é perfeita. A mesa está bonita para uma casa de homens. Uma toalha de mesa de seda trabalhada que comprei na India. Não sei se é toalha se é colcha. Amanhã pergunto à minha irmã.
Para vocês que possivelmente me vão ler, esta conversa é comum nesta época. O Amor, o sentimento, a famíla, o dar com sentimento sentindo aquele nó na garganta que quase nos faz chorar, o receber. O perdão.
É Natal
Bernardo